sexta-feira, 19 de junho de 2009

O PRIMEIRO PASSO PARA A APOSTASIA 2

É muito triste quando encontramos com alguns jovens pastores que acabaram de sair de seus seminários e ao invés de amantes fervorosos da Palavra, constatamos que esses não crêem que a Bíblia seja toda a Palavra de Deus.

É isso mesmo! Seminários de grandes denominações estão com ensinos absurdos de que sómente parte da Bíblia é inspirada por Deus.

Então, eu pergunto: qual parte é, e qual não é, e quem vai determinar o que é, e o que não é inspiração Divina.

Dá vontade de chorar!

INERRÂNCIA DAS ESCRITURAS

A doutrina da inerrância das Escrituras

Os teólogos que não crêem na Inerrância das Escrituras usam como maior argumento para sua defesa o fato de ter sido provado através da Crítica Textual que não foi Moisés o autor do Pentateuco.

Cristo além de afirmar que foi Moisés, deixa claro que os tais não crêem em Jesus.

Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim, porque de mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (João 5.46,47).

O resumo de um estudo doutrinário do missionário Donald Stamps, é bem esclarecedor:

Este trecho é importante porque revela o conceito de Cristo sobre o Antigo Testamento. Ele tinha plena certeza de que Moisés escrevera o Pentateuco. A lição que os judeus necessitavam naqueles dias é a mesma que necessitamos hoje, isto é, quem não crê na inspiração e na veracidade dos escritos do Antigo Testamento, também não crerá nem se submeterá à autoridade das palavras de Jesus e demais escritos do Novo Testamento, que dão testemunho dEle.

“Mas confesso-te que, conforme aquele caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas”(Atos 24.14).

A fé que Paulo tinha nas Sagradas Escrituras como sendo inerrantes, infalíveis e fidedignas em todas as coisas, contrasta fortemente com muitos ensinadores religiosos destes últimos dias, que dizem crer em apenas “algumas coisas” escritas na Lei e nos Profetas. Aqueles que têm o espírito e a mente de Cristo (Mt 5.18) e dos apóstolos (2 Tm 3.16), crerão em “tudo” quanto está escrito na Palavra de Deus. Aqueles que não têm as condições acima, não concordaram com as palavras do grande apóstolo.

“toda escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.” (2Tm 3.16,17)

A palavra “inspirada” (gr. Theopneustos) provém de duas palavras gregas: Theus, que significa “Deus”, e pneuo, que significa “respirar”. Sendo assim, “inspirado” significa “respirado por Deus”. Toda a Escritura, portanto, é respirada por Deus; é a própria vida e Palavra de Deus. A Bíblia, nas palavras dos seus manuscritos originais, não contém erro; sendo absolutamente verdadeira, fidedigna e infalível. Esta verdade permanece inabalável, não somente quando a bíblia trata da salvação, dos valores éticos e da moral, como também está isenta de erro em tudo aquilo que ela trata, inclusive a história e o cosmos (cf. 2 Pe 1.20,21; note também a atitude do salmista para com a Escritura no (Sl 119).

Jesus também ensinou que a Escritura é a inspirada Palavra de Deus até em seus mínimos detalhes (Mt 5.18). Negar a inspiração plenária das Sagradas Escrituras, portanto, é desprezar o testemunho fundamental de Jesus Cristo, do Espírito Santo e dos apóstolos. Além disso, limitar ou descartar a sua inerrância é depreciar sua autoridade divina.

As Sagradas Escrituras são o testemunho infalível e verdadeiro de Deus, na sua atividade salvífica a favor da humanidade, em Cristo Jesus. Por isso, as Escrituras são incomparáveis, eternamente completas e incomparavelmente obrigatórias. Nenhuma palavra de homens ou declarações de instituições religiosas igualam-se à autoridade delas.

Qualquer doutrina, comentário, interpretação, explicação e tradição deve ser julgado e validado pelas palavras e mensagem das Sagradas Escrituras. Na igreja, a Bíblia deve ser a autoridade final em todas as questões de ensino, de repreensão, de correção, de doutrina e de instrução na justiça (2 Tm 3.16,17). Ninguém pode submeter-se ao senhorio de Cristo sem estar submisso a Deus e à sua Palavra como autoridade máxima (Jo 8.31,32,37).

Só podemos entender devidamente a Bíblia se estivermos em harmonia com o Espírito Santo. É Ele quem abre as nossas mentes para compreendermos o seu sentido e quem dá testemunho em nosso interior da sua autoridade (1 Co 2.12).

Todos na igreja devemos amar, estimar e proteger as Escrituras como um tesouro, tendo-as como a única verdade de Deus para um mundo perdido e moribundo. Devemos manter pura as suas doutrinas, observando fielmente os seus ensinos, proclamando a sua mensagem salvífica, confiando-as a homens fiéis, e defendendo-as contra todos que procuram destruir ou distorcer suas verdades eternas (Fp 1.16; 2 Tm 1.13,14). Ninguém tem autoridade de acrescentar ou subtrair qualquer coisa da Escritura (Ap 22.19).

Sobre Ap 22.19, João termina o livro com uma advertência sobre a possibilidade de perdermos nossa parte na árvore da vida e na cidade santa. Evitemos uma atitude descuidada para com este livro, ou qualquer parte das Sagradas Escrituras. Outra atitude a evitar é a de optarmos por crer somente em determinadas partes da revelação de Deus e rejeitarmos outras partes que não gostamos, ou o caso de ensinar nossas próprias idéias como se fossem a própria Palavra de Deus. Como ocorreu no princípio da raça humana na terra (Jesus disse que quando da sua volta, o mundo estaria como no começo), deixar de cumprir plenamente a Palavra de Deus é questão de vida e morte (Gn 3.3,4).

Um fato final a ser observado aqui. A Bíblia é infalível na sua inspiração somente no texto original dos livros que lhe são inerentes. Logo, sempre que achamos nas escrituras alguma coisa que parece errada, ao invés de pressupor que o escritor daquele texto bíblico cometeu um engano, devemos ter em mente três possibilidade no tocante a um tal suposto problema: (a) as cópias existentes do manuscrito bíblico original podem conter inexatidão; (b) as traduções atualmente existentes do texto bíblico grego ou hebraico podem conter falhas; ou (c) a nossa própria compreensão do texto bíblico pode ser incompleta ou incorreta.

2 comentários:

Ednelson Rodrigo Sales Coelho disse...

Ola Paulo.Você sumiu do meu blog hein!Senti sua falta por lá.Como estou sem tempo, mais tarde colocarei minhas considerações acerca do tema.Grande abraço e cuide de passar no meu blog,rsrssrs.Postei ontem uma refutação sobre um comentário de um anônimo Iurdiano.

Paulo Machado disse...

Ednelsom, também tenho andado sem tempo mas, sempre tenho lido algo no seu blog.

mas esse último post não. Pode deixar que logo o irei ler e deixarei um comentário para felicidade geral!

A Paz do Senhor querido irmão.