sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE

A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE

2 Co 6.17,18 “Pelo que sai do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso”.

O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre Deus e o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva:
  •  a separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a Jesus Cristo, à justiça e aà Palavra de Deus.
  • acercar-se de Deus em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele.
(1)No AT, a separação era uma exigência contínua de Deus para o seu povo (Lv 11.44; Dt 7.3; Ed 9.2).
O povo de Deus deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a Deus. Uma das principais razão por que Deus castigou o seu povo co o desterro na Assíria e Babilônia foi o seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos (2 Rs 17. 7,8; 24.3; 2 Cr 36.14; Jr 2.5,13; Ez 23.2; Oz 7.8).

(2)No NT. Deus ordenou separação entre o crente e:
a) o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo 17. 15,16; 2 Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4)
b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-17; 1 Co 5.9-11; 2 Ts 3.6-15)
c) os mestre, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam as verdades bíblicas (Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9; Tt 3.9-11; 2 Pe 2. 17-22; 1 Jo 4.1; 2 Jo 10,11; Jd 12,13).

(3)Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de:
a) ódio ao pecado, à impiedade e à conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1 Jo 2.15)
b) oposição `a falsa doutrina (Gl 1.9)
c) amor genuíno para com aqueles de quem nos devemos nos separar (Jo 3.16; 1 Co 5.5; Gl 6.1; Rm 9.1-3; 2 Co 2.1-8; 11.28,29; Jd 22)
d)temor de Deus aos nos aperfeiçoarmos na santificação ( 2 Co 7.1).

(4)Nosso propósito na separação do mal, é que nós, como povo de Deus:
a) perseveramos na salvação (1 Tm 4.16; AP 2.14-17), na fé (1 Tm 1.19; 6.10,20,21) e na santidade (Jo 17.14-21; 2 Co 7.1)
b) vivamos inteiramente para Deus como nosso Senhor e Pai (Mt 22.37; 2 Co 6.16-18)
c) convençamos o mundo incrédulo da verdade e das bençãos do evangelho (Jo 17.21; Fp 2.15).

(5)Quando corretamente nos separamos do mal,
o próprio Deus nos recompensará, acercando-se de nós com sua proteção, sua benção e seu cuidado paternal. Ele promete ser tudo o que um bom pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (2 Co 6.16-18)

(6)O crente que deixa de se separar da prática do mal, e do erro, da impureza,
o resultado inevitável será a perda da sua comunhão com Deus (2 Co 6.16), da sua aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos como filho (6.18; Rm 8.15,16).

Estudo da BEP