domingo, 28 de junho de 2009

ENTREVISTA COM JÚLIO SEVERO PUBLICADA SÓ PELA METADE?

PROCURA-SE NO BRASIL





















Porque a entrevista dada pelo Júlio Severo para a revista Cristianismo Hoje foi cortada quase que pela metade para ser manipulada?

O que quiseram esconder?

Descubra lendo a entrevista original no blog do Júlio Severo

domingo, 21 de junho de 2009

A MISÉRIA ESPIRITUAL DA NOVA ORDEM

Marcus Boeira

A falta de fé na sociedade moderna ocidental levou a duas situações: de um lado, um desejo materialista de realização plena do sentido da vida a partir dos desejos individuais, tais como poder, riqueza, prazeres do mundo, paixões e etc; de outro, à uma busca do transcendente que não encontra eco no plano racional, vez que fé sem razão não pode ser fé, mas emotivismo passional.

3. Indo ele assentar-se no monte das Oliveiras, achegaram-se os discípulos e, estando a sós com ele, perguntaram-lhe: Quando acontecerá isto? E qual será o sinal de tua volta e do fim do mundo?

4. Respondeu-lhes Jesus: Cuidai que ninguém vos seduza.

5. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu o Cristo. E seduzirão a muitos.

6. Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra. Atenção: que isso não vos perturbe, porque é preciso que isso aconteça.Mas ainda não será o fim.

7. Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares.

8. Tudo isto será apenas o início das dores.

9. Então sereis entregues aos tormentos, matar-vos-ão e sereis por minha causa objeto de ódio para todas as nações.

10. Muitos sucumbirão, trair-se-ão mutuamente e mutuamente se odiarão.

11. Levantar-se-ão muitos falsos profetas e seduzirão a muitos. (Mateus 24, 3-11)

Parte dos movimentos modernos de massas possuem todos eles um caráter comum que os une em uma histeria gnóstica e revolucionária de inverter a ordem da realidade a partir de seus juízos particulares acerca da existência.

Na verdade, as heresias atuais buscam encontrar um sentido de vida sem a presença viva e real de Deus, o que logicamente acaba por ser acompanhado de um profundo vazio existencial que acaba por ocasionar um aniquilamento da fé no Ser criador e salvador do mundo.

Na verdade, quando a fé no real é relegada à nada, à um âmbito da existência humana que não se mostra presente no dia-dia, o resultado é a ausência de fé e a falta de uma esperança na vida que há de vir para além do próprio corpo.

A falta de fé na sociedade moderna ocidental levou a duas situações: de um lado, um desejo materialista de realização plena do sentido da vida a partir dos desejos individuais, tais como poder, riqueza, prazeres do mundo, paixões e etc; de outro, à uma busca do transcendente que não encontra eco no plano racional, vez que fé sem razão não pode ser fé, mas emotivismo passional.

Uma fé acompanhada da razão implica em prudência e autodomínio em ações permanentes e estáveis (Carta de Paulo aos Gálatas, 5, 22).

Na nova ordem buscada pela modernidade o emotivismo barato substitui a dificuldade de uma vida dedicada à vontade de Deus, e não de si mesmo. A fé em qualquer coisa, sem o conhecimento da revelação do plano transcendente ao plano imanente é uma marca característica do relativismo moderno, tão avesso à tradição e aos valores mais perenes e caros de todas as civilizações.

O recurso de muitas pessoas aos Princípios transcendentes acarreta uma busca de sentido existencial. Porém, tal busca é aniquilada pela ausência de um conhecimento do que está por trás dessa busca.

Assim, vemos as religiões orientais e o new age fazendo sucesso, sem um mínimo de exigência por entendimento da parte daqueles que se alimentam de tais "filosofias" de vida.

Nem mesmos os que se dizem cristãos alimentam-se da Palavra do Deus vivo! Como podem conhecer seu Deus sem conhecer o que Ele diz?

Nesse sentido, o que se observa na sociedade atual é tanto uma revolta contra Deus quanto uma busca pelo transcendente sem critérios que sejam absorvidos no plano concreto da existência.

Em ambos, há erros derivados de heresias gnósticas e de ausência de informação, o que naturalmente leva a um mesmo estado de fato: a ausência completa de Deus e a frustração de uma vida vazia de sentido.

No primeiro caso, o materialismo corta os laços com relação ao transcendente e procura justificar o sentido da vida a partir do próprio plano imanente. Ora, em uma situação dessas, os valores morais e a retidão das virtudes restam sem sentido, pois não há mais a aceitação de que tais coisas possuem uma origem determinada na inteligência eterna do Criador, mas que tais princípios são criados pelo homem na história.

Porém, cabe a pergunta: se fossem criados pelos homens, como aceitaríamos que civilizações inteiras estejam interligadas a partir de religiões? E mais: se os valores fossem criados pelo homem, qual é esse homem que permitiu desde todo sempre que os homens se reunissem em comunidades e desenvolvessem hábitos virtuosos? De onde tal homem teria tirado tais valores morais?

Se o sentido das coisas estivesse nas próprias coisas, suas existências singulares não teriam finalidade alguma, pois a finalidade estaria só na própria coisa e não no fim a que ela almeja.

Do mesmo modo, a vida humana possui uma finalidade que está para além dela mesma, que é justificada por algo que não está somente nela, mas que a transcende e que a fundamenta por dentro e por fora.

Os homens são agentes históricos, mas fundamentados por algo que transcende a história, pois não fosse assim a vida humana seria sem sentido, já que os homens não teriam razão para existir, a não ser para satisfazer seus desejos e vontades!

O materialismo implica na atribuição de um sentido da história a partir da própria história, fazendo dela o juízo de si mesma. Então, se a história tem um fim que se reduz na própria história temporal, não existindo eternidade, seria necessário que os homens almejassem realizar o melhor de suas "idéias" sobre a história no próprio tempo em que vivem.

Homens como Hitler, Stalin, Marx dentre outros buscaram realizar o paraíso perfeito no próprio plano histórico, tirando Deus da jogada e colocando-se como juízes da própria história, como senhores que realizariam um juízo apocalíptico no próprio tempo e que levariam a humanidade coletiva ao estado de paraíso, onde a utopia revolucionária seria imanentizada totalmente (Hans Urs Von Balthasar, Teologia da História, fonte, p. 92).

Na verdade, o materialismo nada mais é senão um desejo do homem de se colocar no papel de deus sobre si mesmo, inicialmente, e depois sobre os outros, por entender que suas idéias são mais iluminadas que a dos outros e que sua mente poderá ser a única saída para um mundo "injusto" e caótico!

Atualmente, movimentos revolucionários como a Teologia da Libertação, dentre outros, procuram utilizar a Igreja de Cristo como "instrumento" para satisfazer seus desejos políticos de levar o proletariado ao estado de perfeição, "matando todos os burgueses" em nome de Deus.

Na verdade, tal situação é gravíssima. O Papa Bento XVI, em uma obra chamada Sal da Terra, em que foi entrevistado por Peter Seewald, chama a atenção para o uso das Igrejas e de religiões para finalidades "mundanas", o qual cita o exemplo da Teologia da Libertação, dizendo o seguinte:

"A idéia fundamental é que o cristianismo também tem de ter efeito na existência terrena do homem. Tem de lhe dar a liberdade de consciência, mas também tem de procurar fazer valer os direitos sociais do homem. Mas quando essa idéia é aproveitada num sentido unilateral, procura, em geral, ver no cristianismo o instrumento de uma transformação política do mundo. A partir desse ponto tomou forma a idéia de que todas as religiões seriam apenas instrumentos para a defesa da liberdade, da paz e da preservação da criação; teriam, pois, de se justificar através de um sucesso político e de um objetivo político" (Papa Bento XVI, Sal da Terra, imago, p. 108).

O comentário do Papa nos chama a atenção em um ponto: o de que movimentos como a TL não aceitam o governo de Deus na história e usam a Igreja para satisfazer suas pretensões ideológicas e políticas, que nada mais são senão idéias que procuram substituir a Deus e estabelecer uma única verdade criada por um homem que deverá ser realizada inteiramente no plano da história. Provocam um ódio contra Deus e um desejo de "libertação" de si mesmo, pois não se aceita a condição humana como se é, mas procura-se fazer o papel de criador de si mesmo; e por sua vez, de criador de uma nova história.

Os arautos da modernidade desejam uma nova ordem mundial, que nada seria senão a mentirosa perspectiva de que a ordem criada por Deus inexiste e que o homem precisa criar uma ordem histórica, perfeita, que não se reduz em uma cultura, mas que exige a amplitude do mundo, como se os paladinos dessa nova ordem buscassem um deus-homem que os salvasse e os governasse com mãos suaves.

Quem vê cara não vê coração! As mãos suaves de um homem são também mãos de criatura pecadora, que pode utilizar suas transgressões a fim de torná-las obrigatórias ao mundo inteiro!

A nova ordem também é um desejo mimético de aportar os próprios pecados para fora de si, jogando a culpa nos outros pelos próprios erros.

O bode expiatório da nova ordem só poderá, assim, ser cada religião em cada cultura, pois a religião é a força civilizatória que constitui a tradição e os valores morais antagonicamente opostos ao estilo moderno de vida. A nova ordem substitui, então, a tradição e as ordens antigas que se apoiavam no mundo espiritual.

A nova ordem irá caminhar para tornar o mundo visível em um "mundo desejoso perfeito", criado pelo homem e avesso aos valores antigos! O que é antigo saiu de moda, não merece a atenção "dos modernos"! o mundo espiritual será o próprio mundo visível, em que cada homem é deus de si mesmo.

Eis as pretensões da nova ordem. a destruição de todas as religiões, em especial o Cristianismo, e a união espiritual em um deus-homem, que representará o salvador do mundo.

Porém, os arautos do new age, por possuírem uma mente que odeia a Deus sobre todas as coisas, não se restringem a aversão sobre tudo o que é tradicional. Também exortam seus fiéis alienados em uma fé sem representação viva do transcendente.

E então caímos no segundo caso de nossa análise.

O segundo caso de nossa abordagem cinge-se a fé sem razão, ou ainda, a busca de sentido sem entendimento do que se está buscando.

Primeiro, como pode se buscar a algo que se desconhece? Como é possível ter fé e esperança em algo que não se conhece e, assim, não se tem certeza?

Nesse sentido, o new age procurará aniquilar todas as religiões e estabelecer uma única religião transcendente, um único deus criado pelo homem e que representaria simbolicamente todas as religiões existentes.

Ora, perguntaria eu: o deus do hinduísmo é o mesmo deus do islã? O deus dos celtas é o mesmo deus dos egípcios? O Deus de Israel é o mesmo deus dos povos indígenas? Como seria possível uma única religião dentre culturas "religiosas" tão distintas? E mais: que tipo de adoração exigiria o deus da nova era?

A nova era mostra ser um movimento ecumenista criado por homens que desejam ardentemente uma paz mundial criada por seus desejos pessoais! Desconsideram os fundamentos sagrados de todas as civilizações e profanam todas as culturas com suas perspectivas agnósticas e materialistas.

De uma certa maneira, o new age tem o mesmo problema encontrado no relativismo moderno: ambos são frutos de uma tentativa do homem de desconsiderar os juízos de Deus a partir de uma fé sem razão! Uma fé sem razão é uma fé morta, assim como uma razão sem fé é irracionalidade, pois acarreta um sentido de vida aniquilador para a própria vida, em suas concupiscências auto-mutilantes.

Na sua epístola, Tiago, apóstolo de Jesus, nos exorta indagando-nos da seguinte maneira: "Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras" (Tg 2, 18). Ainda Paulo, na Carta aos Romanos, diz que "o justo viverá da fé" (Rm 1, 17). Em ambas as passagens, as Sagradas Letras nos demonstram que, embora a salvação venha pela fé, uma fé viva é autêntica se implica em obras, isto é, em uma vida justa, racional, prudente e dedicada ao Criador.

Eis uma autêntica fé! Por isso, sem a razão, a fé não pode ser realizada, assim como a razão, sem a fé, resta em trevas, sem a iluminação divina! (Santo Tomás de Aquino, Suma Teologica, BAC, Tomo VII, questão 4, art. 3).

A nova era (new age) e a Teologia da Libertação são heresias que, embora se manifestem de modos distintos, pertencem ao mesmo gênero: o desejo do homem de mente moderna de encontrar um sentido de vida na própria história, desconsiderando que a finalidade da mesma esteja no além, na eternidade, e colocando o sentido de sua vida nos prazeres do mundo, na riqueza ou no poder!

O homem com a mentalidade moderna busca uma nova ordem contra Deus e contra a tradição porque acredita que se voltando contra o que lhe criou "liberta-se de todos os condicionamentos" que, na verdade, são partes da própria realidade de seu ser.

Ele mesmo crê que pode se tornar "livre" de sua condição de criatura, passando, assim, ao segundo estágio de sua revolta gnóstica: o de ser deus de si mesmo, autocriador, em suma, de criador de uma nova ordem artificial, profana, que rompe com o sagrado e imanentiza o ser em suas complacências.

Eis aí a psicologia egocêntrica de massas dos fiéis da nova era: uma psyche artificial, criada a partir do próprio homem, que cria seu juízo, sua justiça e sua fé. A graça não é então luz que vêm do alto, mas o reflexo pagão de uma cultura secular cuja pretensão é o estabelecimento de uma religião materialista.

sábado, 20 de junho de 2009

Novidade na web: Museu Global do Comunismo






Novidade na web: Museu Global do Comunismo


O Museu Global do Comunismo, uma iniciativa da Victims of Communism Memorial Foundation, foi inaugurado nesta terça-feira (16), em Washington, DC.
Enquanto o Brasil vai se rendendo dia após dia aos valores da ideologia coletivista mais assassina de todos os tempos, no exterior ainda surgem belos trabalhos de resgate histórico como esse, que mostram as conseqüências macabras da aplicação das idéias de Marx e Lênin, defendidas pela esmagadora maioria dos tais intelectuais tapuias.Conheça um pouco mais do "outro mundo possível" de que tanto falam os petistas, os baderneiros mimados de nossas universidades, e as "pessoas maravilhosas" do nosso establishment cultural.
http://http://www.midiasemmascara.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=7549:museu-global-do-comunismo&catid=2:editorial&Itemid=12

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O PRIMEIRO PASSO PARA A APOSTASIA 2

É muito triste quando encontramos com alguns jovens pastores que acabaram de sair de seus seminários e ao invés de amantes fervorosos da Palavra, constatamos que esses não crêem que a Bíblia seja toda a Palavra de Deus.

É isso mesmo! Seminários de grandes denominações estão com ensinos absurdos de que sómente parte da Bíblia é inspirada por Deus.

Então, eu pergunto: qual parte é, e qual não é, e quem vai determinar o que é, e o que não é inspiração Divina.

Dá vontade de chorar!

INERRÂNCIA DAS ESCRITURAS

A doutrina da inerrância das Escrituras

Os teólogos que não crêem na Inerrância das Escrituras usam como maior argumento para sua defesa o fato de ter sido provado através da Crítica Textual que não foi Moisés o autor do Pentateuco.

Cristo além de afirmar que foi Moisés, deixa claro que os tais não crêem em Jesus.

Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim, porque de mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (João 5.46,47).

O resumo de um estudo doutrinário do missionário Donald Stamps, é bem esclarecedor:

Este trecho é importante porque revela o conceito de Cristo sobre o Antigo Testamento. Ele tinha plena certeza de que Moisés escrevera o Pentateuco. A lição que os judeus necessitavam naqueles dias é a mesma que necessitamos hoje, isto é, quem não crê na inspiração e na veracidade dos escritos do Antigo Testamento, também não crerá nem se submeterá à autoridade das palavras de Jesus e demais escritos do Novo Testamento, que dão testemunho dEle.

“Mas confesso-te que, conforme aquele caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas”(Atos 24.14).

A fé que Paulo tinha nas Sagradas Escrituras como sendo inerrantes, infalíveis e fidedignas em todas as coisas, contrasta fortemente com muitos ensinadores religiosos destes últimos dias, que dizem crer em apenas “algumas coisas” escritas na Lei e nos Profetas. Aqueles que têm o espírito e a mente de Cristo (Mt 5.18) e dos apóstolos (2 Tm 3.16), crerão em “tudo” quanto está escrito na Palavra de Deus. Aqueles que não têm as condições acima, não concordaram com as palavras do grande apóstolo.

“toda escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.” (2Tm 3.16,17)

A palavra “inspirada” (gr. Theopneustos) provém de duas palavras gregas: Theus, que significa “Deus”, e pneuo, que significa “respirar”. Sendo assim, “inspirado” significa “respirado por Deus”. Toda a Escritura, portanto, é respirada por Deus; é a própria vida e Palavra de Deus. A Bíblia, nas palavras dos seus manuscritos originais, não contém erro; sendo absolutamente verdadeira, fidedigna e infalível. Esta verdade permanece inabalável, não somente quando a bíblia trata da salvação, dos valores éticos e da moral, como também está isenta de erro em tudo aquilo que ela trata, inclusive a história e o cosmos (cf. 2 Pe 1.20,21; note também a atitude do salmista para com a Escritura no (Sl 119).

Jesus também ensinou que a Escritura é a inspirada Palavra de Deus até em seus mínimos detalhes (Mt 5.18). Negar a inspiração plenária das Sagradas Escrituras, portanto, é desprezar o testemunho fundamental de Jesus Cristo, do Espírito Santo e dos apóstolos. Além disso, limitar ou descartar a sua inerrância é depreciar sua autoridade divina.

As Sagradas Escrituras são o testemunho infalível e verdadeiro de Deus, na sua atividade salvífica a favor da humanidade, em Cristo Jesus. Por isso, as Escrituras são incomparáveis, eternamente completas e incomparavelmente obrigatórias. Nenhuma palavra de homens ou declarações de instituições religiosas igualam-se à autoridade delas.

Qualquer doutrina, comentário, interpretação, explicação e tradição deve ser julgado e validado pelas palavras e mensagem das Sagradas Escrituras. Na igreja, a Bíblia deve ser a autoridade final em todas as questões de ensino, de repreensão, de correção, de doutrina e de instrução na justiça (2 Tm 3.16,17). Ninguém pode submeter-se ao senhorio de Cristo sem estar submisso a Deus e à sua Palavra como autoridade máxima (Jo 8.31,32,37).

Só podemos entender devidamente a Bíblia se estivermos em harmonia com o Espírito Santo. É Ele quem abre as nossas mentes para compreendermos o seu sentido e quem dá testemunho em nosso interior da sua autoridade (1 Co 2.12).

Todos na igreja devemos amar, estimar e proteger as Escrituras como um tesouro, tendo-as como a única verdade de Deus para um mundo perdido e moribundo. Devemos manter pura as suas doutrinas, observando fielmente os seus ensinos, proclamando a sua mensagem salvífica, confiando-as a homens fiéis, e defendendo-as contra todos que procuram destruir ou distorcer suas verdades eternas (Fp 1.16; 2 Tm 1.13,14). Ninguém tem autoridade de acrescentar ou subtrair qualquer coisa da Escritura (Ap 22.19).

Sobre Ap 22.19, João termina o livro com uma advertência sobre a possibilidade de perdermos nossa parte na árvore da vida e na cidade santa. Evitemos uma atitude descuidada para com este livro, ou qualquer parte das Sagradas Escrituras. Outra atitude a evitar é a de optarmos por crer somente em determinadas partes da revelação de Deus e rejeitarmos outras partes que não gostamos, ou o caso de ensinar nossas próprias idéias como se fossem a própria Palavra de Deus. Como ocorreu no princípio da raça humana na terra (Jesus disse que quando da sua volta, o mundo estaria como no começo), deixar de cumprir plenamente a Palavra de Deus é questão de vida e morte (Gn 3.3,4).

Um fato final a ser observado aqui. A Bíblia é infalível na sua inspiração somente no texto original dos livros que lhe são inerentes. Logo, sempre que achamos nas escrituras alguma coisa que parece errada, ao invés de pressupor que o escritor daquele texto bíblico cometeu um engano, devemos ter em mente três possibilidade no tocante a um tal suposto problema: (a) as cópias existentes do manuscrito bíblico original podem conter inexatidão; (b) as traduções atualmente existentes do texto bíblico grego ou hebraico podem conter falhas; ou (c) a nossa própria compreensão do texto bíblico pode ser incompleta ou incorreta.

terça-feira, 2 de junho de 2009

O PRIMEIRO PASSO PARA A APOSTASIA

O primeiro passo para a apostasia é não crer que toda a Bíblia é inspirada por Deus.

"Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça"(2Tm 3.16)